sábado, 30 de janeiro de 2010

α óяfã


Quem espera encontrar um filme de terror em A Órfã pode acabar um pouco desapontado, mas se souber mudar o ponto de vista, vai perceber que é muito melhor que isso; é um excelente filme de suspense dramático.
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A ÓRFÃ
Diretor: Jaume Collet-Serra
Produtores: Leonardo DiCaprio e Susan Downey
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
Gênero: Terror
John e Kate passam por uma tragédia familiar. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.
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COMENTÁRIOS
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O grande problema desse filme é que ele foi vendido (pelos trailers e spots de TV) como um grande terror, o que o diretor Jaume Collet-Serra deveria ter impedido seriamente, pois sabia muito bem que seu filme não era o que estavam dizendo. A Órfã simplesmente conta o drama familiar de um casal com dois filhos que esperava o terceiro e, depois de perdê-lo, resolve adotar uma garota já crescida, Esther. Logo eles percebem que ela é um pouquinho estranha; pensa, fala, se veste como adulta, chegando até a causar arrepios neles.

Ao longo da projeção, o telespectador percebe que aquilo que seria um filme de terror não passa de um suspense, mas de ótimo nível. Esther deixa de ser a criança educada e gentil e passa a revelar um lado sombrio, cada vez mais disposta a ter os pais só para si. A fotografia não abandona o tom escuro, apenas para aumentar a apreensão e transmitir ao público o clima que envolve os personagens, e a trilha sonora está muito bem trabalhada, assim como as atuações, principalmente pela parte da russa Isabelle Fuhrman.

O filme nada mais é que uma investigação da mente perturbada de uma garotinha recém-adotada, mas, por mais que se tente ficar ao lado dela – com a justificativa de que ela está confusa – fica difícil ao ver que realmente há algo de errado com Esther. O jogo pela família começa e não há como tirar a garota da casa. Ela – que maquia um segredo responsável pela grande surpresa do filme – tem as rédeas da situação e muito mais astúcia do que aparenta.
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Nota: 8,5

Um comentário:

Lud disse...

Vou comentar nao. Voce me chamou de vaca!
Idiota!


P.S.: Nao li o PS.